sábado, 22 de agosto de 2009

Micro Audio Waves


Micro Audio Waves é um grupo português. Originalmente um duo formado por Flak (guitarrista dos Rádio Macau) e C. Morgado (instrumentos electrónicos) o grupo apareceu em 2000, e começou por desenvolver composições com uma orientação minimal e experimental. Esse primeiro estilo pode ser ouvido no seu primeiro álbum Micro Audio Waves, lançado em 2002.

Com a entrada de Claudia Efe (vocals) como membro efectivo do grupo, o projecto assume uma nova direcção. A electrónica mais purista foi substituída por canções electro-acústicas de estrutura mais clássica, sem trair a componente experimental. O álbum "No waves", lançado em 2004, foi considerado como um dos mais excitantes álbums do ano por John Peel da BBC Radio One, e ganhou o Qwartz Electronic Music Awards em Paris (melhor álbum e melhor videoclip).

O sucesso principal foi a canção "Fully Connected", na qual as instruções de montagem de um aparelho de estúdio (ligeiramente alteradas, por exemplo "until the cable is fully connected" passou a "until the body is fully connected") são cantadas de uma maneira muito sexy por Claudia Efe. O mesmo tipo de letra aparece na canção "sold out" (instruções de um processador de som).

Outro álbum, Odd Size Baggage foi posto à venda em Abril de 2007. Duas canções, "down by flow" e "odd size baggage" já tinham sido apresentadas. A canção "odd size baggage" mantém a tradição de letras baseadas em folhetos de instruções, neste caso as de um serviço de protecção anti-roubo, StopTrack. Este folheto foi a única coisa que sobrou quando o computador portátil em questão foi roubado.

Em 2009, os Micro Audio Waves juntam-se ao coreógrafo Rui Horta para criarem "Zoetrope", um espectáculo multimédia sob a forma de concerto encenado, híbrido entre a música, o vídeo, o movimento e a poesia. Após estreia mundial em Moscovo, "Zoetrope" tem percorrido vários palcos nacionais e internacionais. Uma edição em DVD está prevista para Outubro de 2009.

Refs.,Y.,B.M.,E.L.

sábado, 15 de agosto de 2009

Boitezuleika


Os BoiteZuleika nascem enquanto banda no Porto em 2000. Desde o primeiro passo até então o grupo foi compondo as canções que agora fazem parte do primeiro CD . Algumas das músicas foram as primeiras experiências de composição dos seus elementos e outras, mais recentes foram criadas durante o processo normal de crescimento de um colectivo, com entradas e saídas de elementos até á formação actual.

Desta forma este disco foi elaborado entre os primeiros concertos e as aparições mais mediáticas, a vitória do concurso de novos valores da Antena 3, com direito a passagem no SuperBock-Superock 04 e a gravação do dito álbum, foram elementos motivadores para um grupo já com algumas ideias em relação ao seu percurso.

Assim acontece entre Outubro 04 e Março 05 a gravação do seu álbum de estreia.

"Éramos Assim", a canção que dá titulo ao álbum é uma busca pela nossa infância e no que ela transporta de mais genuíno e divertido, onde tudo pode ser o que quisermos que seja , sem ter que cumprir com nenhum objectivo ou compromisso.

Foi com este espírito, que o grupo se deixou conduzir por Pedro Renato, musico e produtor ( Belle Chase Hotel, Azembla´s Quartet, ?) que em Coimbra captou as ambiências das canções de encontro ao imaginário " da Boite".

Um imaginário frequentado pelos clientes mais velhos, do nosso País e do País irmão, da velha Europa e de outros continentes onde as referências não são tão óbvias, talvez pela Portugalidade assumida pela voz.

"Assim seja" poderá ser o título do segundo disco dos BoiteZuleika, "Éramos Assim" é a estreia ansiada até pela própria banda, que como é lógico quer crescer.


Composição do Grupo:

André Nunes: Bateria
Aranha (Ivo Martins):
Baixo
Chico (Francisco Almeida):
Voz e Guitarras
João Mátio:
Saxofone Alto e Barítono
Lua (Ana Pinhal):
Voz
Rui Rodrigues: Vibrafone e Percursão
Refs.:B.M.,Y.,SdB.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

The Bombazines


A história por trás dos Bombazines é uma história de talento e potencial muito parcialmente cumprido, ou de fama mais breve e discreta do que a merecida. A voz de Rui Gon e o baixo de Miguel Barros estiveram prestes a explodir através dos Zen, mas o grupo fechou cedo (Barros prospera na banda de Jorge Palma). Marta Ren cantava nos caóticos e frustrantes Sloppy Joe.

Eurico Amorim, o do órgão Hammond, andou pelos Mesa, e Nuno Mendes, o da programação, esteve nos Bandemónio da era Viagens. Para os ex-Zen e para Marta Ren, That Monkey... tem o mais satisfatório que deles se ouviu em disco até hoje: canções funk-rock directas, o sangue a ferver nas vozes, um leito rítmico que impressiona e um órgão borbulhante mas espectral. Soa muito a anos 70 e ao Tricky dos 90s, mas anima.

Refs.:B.M.,Y.