quinta-feira, 30 de julho de 2009

Trabalhadores do Comércio


A verdadeira banda nortenha , que se formou na década de 80, recentemente editaram um novo trabalho de nome "Iblussom". Com temas bastante conhecidos ,os Trabalhadores do Comércio continuam intemporais no que toca ao seu roquenrole.
Sérgio Castro (Voz e Guitarra) João Médicis(Voz e Guitarra) Álvaro Azevedo (Bateria) Jorge Filipe (Teclas) Miguel Cerqueira (Baixo).


Refs.:B.M.,E.L.

URL: www.myspace.com/trabalhadoresdocomercio

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Grupo de Baile


Grupo de Baile foi uma banda portuguesa do "boom" do rock português do início dos anos 80.

Quando começaram eram simplesmente um grupo de amigos que tocavam em bailes e festas regionais. Eram originários do Seixal.

Em 1981 lançaram o single "Patchouly/Já rockas á Toa", que vendeu mais de 99 mil cópias. Este single tinha a famosa música "Patchouly" que foi um grande sucesso.

Em 1982 os Grupo de Baile lançaram o single "História Linda", mas com o tempo acabaram por perder a fama.

Em 1999 actuaram no Seixal Rock 99 que se realizou no Seixal, no Largo 1º de Maio, entre os dias 6 e 9 de Outubro.

Em 2006 tocaram na festa de comemoração dos 20 anos do programa "Febre de Sábado de Manhã" de Júlio Isidro onde tocaram os seus dois maiores êxitos em versões não censuradas.



Refs.:B.M.,E.L.,Y.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Maria João


Maria João é hoje a mais requisitada das cantoras de jazz de Portugal, apresentando-se por toda a Europa e também em outros continentes. No decorrer de sua carreira, que até hoje segue sólida e bem sucedida, teve vários parceiros musicais, com os quais gravou álbuns e apresentou-se em espetáculos por todo o continente, como o pianista Aki Takase e a banda Cal Viva -- da qual participavam o hoje integrante do Madredeus José Peixoto e Mário Laginha, que futuramente viria a se tornar um de seus principais colaboradores. Mário Laginha, aliás, tem acompanhado Maria João desde 1994, formando um bem sucedido duo com a cantora. Desta parceria, podem-se destacar os álbuns "Cor"(1998) -- o qual evoca os 500 anos dos descobrimentos portugueses -- e " Lobos, Raposas e Coiotes" (1999), no qual registra duas famosas canções brasileiras, "Beatriz" e "Asa Branca".Refs.:B.M.,Y.

domingo, 26 de julho de 2009

Amélia Muge


Amélia Muge (de seu nome completo Maria Amélia Salazar Muge) é uma cantora, instrumentista, compositora e escritora de letras para canções portuguesa nascida em Moçambique em 1952.

A sua música junta tradição e inovação. Partindo da música tradicional portuguesa e africana para alcançar uma grande modernidade. Recorrendo tanto a instrumentos tradicionais como a "novas tecnologias" nessa busca de inovação. A música da Amélia Muge destaca-se também pela beleza das letras das suas canções. Ela tem musicado tanto poemas da sua própria autoria como poemas de vários poetas da língua portuguesa, onde se destacam Fernando Pessoa e Grabato Dias, sem esquecer os poemas de origem tradicional.

Refs.:Y.,B.M.

sábado, 25 de julho de 2009

Alexandre Garrett


Apesar de andar na música há mais de quinze anos, o nome de Alexandre Garrett só agora começa a ser entoado de forma mais frequente. Primeiro fez parte do projecto Face Oculta, que mais tarde viria a mudar o nome para Monument. Juntamente com Alex FX e Henrique Garrett, criou o maxi single "Nomum" e a banda sonora para "Orpheu 4". Já em 1995, ainda com Alex FX e Ana Deus, Alexandre Garrett apresentou vários espectáculos com um reportório exclusivamente composto por versões. Foi o tempo de apresentar temas dos Joy Division, Bauhaus, Pixies e David Bowie pelos palcos lisboetas. Um ano depois, Alexandre Garrett deu voz a um novo projecto, denominado ADN. O álbum "Queres O Mundo", produzido por Mário Barreiros e Carlos Tê, lançou o single de sucesso "Tu E Eu". Depois de mais de 40 concertos por todo o país, os ADN chegaram ao fim e Alexandre Garrett lançou-se definitivamente a solo. "Mudar" é o álbum de apresentação do músico e "Mudar 3 Vezes" o single que lançou definitivamente o músico para a ribalta do panorama musical português.
Refs.:B.M.,Y.,SC.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Ninivitas


Os Ninivitas são um agrupamento que junta gente de todos os grupos da FlorCaveira (Lacraus, Pontos Negros e Velhas Glórias). Fazem música popular portuguesa, ou roque-enrole audível para a geração dos nossos pais, ou panque medieval, ou uma coisa do género. Têm um disco gravado ("A Sessão de Água de Madeiros" de 2005), dão concertos em tascas, igrejas, casamentos e festas de aniversário. E sempre envergando paletós.
Refs.:MS.,B.M.

URL:
www.myspace.com/ninivitas

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Borboletas Borbulhas


Tiago Guillul (ex-Bible Toons, ex-A Instituição, ex-Guel, Guillul & o Comboio Fantasma e actual Ninivita e Lacrau) pegou nos meninos dos Triplet e fez deles uns homenzinhos. Agradou ao Senhor. Antes de ter ajuntado estes discípulos já havia gravado sozinho um disco: "O Outono Melancólico das Borboletas Borbulhas". A cristandade nunca mais foi a mesma.
Refs.:MS.,B.M.
URL:
www.myspace.com/borboletasborbulhas

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Tiago Guillul


Tiago Guillul (baptizado Tiago de Oliveira Cavaco), natural de Queluz, Portugal, é um músico, compositor, cantor e pastor português. Membro fundador do colectivo de artistas FlorCaveira, é um dos seus mais empreendedores elementos.

Recorre à tradição do punk, da música popular portuguesa e da música religiosa.

Além do projecto a solo, Tiago Guillul é membro das bandas Ninivitas, Guel, Guillul e O Comboio Fantasma, Os Lacraus e As Velhas Glórias.

Refs.:B.M.,E.L.,Y.
URL:
www.myspace.com/guillul

terça-feira, 21 de julho de 2009

Bezegol


Oriundo do Porto ,este rapaz é um MC, DJ e produtor com um vasto currículo, sendo um dos membros-fundador da Red Tower Clan e de projectos musicais como os Funkativity Team ou os Dope Device MCs. Recentemente, viu o seu nome inscrito na história da música portuguesa, ao ter sido o artista escolhido pela Gumalaka para protagonizar o lançamento do primeiro vinil de 7 polegadas de reggae em Portugal. O vídeo que provocou toda a agitação no blogue refere-se a «Collison / Fire», um mash-up de dois temas que farão parte de RUDE BWOY STAND, o disco de estreia a ser lançado no primeiro trimestre deste ano pela portuense Matarroa.
Ref.:Y.,MS.
URL:
www.myspace.com/bezegolRef.:Y.,MS.

Blind Zero


Os Blind Zero nasceram em 1994. O seu primeiro EP Recognize (1995) esgotou em apenas nove dias e tornou-se uma peça de colecção. O álbum Trigger (1995), primeiro trabalho de originais, produzido por Ronnie S. Champagne, um produtor de Los Angeles que havia trabalhado com bandas como Jane´s Addiction, Alice in Chains, Remy Zero e Deconstruction. O disco teve o condão de agitar o panorama musical português de uma forma que poucos poderiam prever: foi dos primeiros discos de Rock de uma banda portuguesa a atingir o galardão de disco de ouro. O ano de 1996 revelaria uns novos Blind Zero: Flexogravity (EP), um disco com muito de experimental e de fusão, partilhado com a banda de Hip-Hop Mind da Gap; Rock, Hip-Hop, Industrial, Trip-Hop, Cabaret. Esta junção, surpreendente e inovadora para muitos, foi reconhecida como o EP do ano.

Era altura para um formato mais acústico. Transradio, um dos primeiros Enhanced CD (CD Extra) europeus, traz-nos o lado mais introspectivo dos Blind Zero, conjuntamente com muito material interactivo. Gravado ao vivo na Antena 3, transporta-nos para o lado de dentro das canções, mutuando-as de encontro à sensibilidade de quem as criou e recriou. Meses mais tarde, foram convidados para participarem no SCYPE ("Song Contest for Youth Programs in Europe"), festival que reúne bandas de todo o continente europeu. Gravando propositadamente um novo original (My House), ganharam o concurso.

Dois anos após a edição do seu primeiro álbum, os Blind Zero começam as sessões que resultariam em Redcoast (1997). Redcoast é mais do que Rock; é uma mistura de ambientes, sons e emoções. Este novo disco foi produzido por Michael Vail Blum (produtor norte americano que já havia deixado a sua marca em bandas e artistas como os Suicidal Tendencies, Madonna, Roxy Music, 3T, Tura Satana, Goo Goo Dolls, Jewel). "Redcoast" foi masterizado nos estúdios da Sony Music/New York por Mark Wilder, recentemente galardoado com um Grammy Award.

Em 1998 gravaram com Mário Caldato o tema The Wire para o projecto Tejo Beat (98), disco que reuniu algumas das mais relevantes bandas do meio musical português num único e irrepetível trabalho de originais. Vencem o Scype (concurso realizado pelas várias rádios europeias) com o tema "My House".

Em 1999, os Blind Zero passam grande do tempo a escrever novas canções para o seu terceiro trabalho de longa duração. Em 2000, resolvem entrar em estúdio para gravar One Silent Accident. Neste disco, trabalharam com o produtor nova-iorquino Don Fleming (Sonic Youth, Hole, Posies, Screaming Trees, Teenage Fan Club, Gumball, Alice Cooper...). One Silent Accident contém a subtileza e encantamento de Another One e Lately, a contemporaneidade de Daily Matters, a corrente lenta e espessa de "Seeds", a emoção forte de Then You Wait, a urbanidade psicadélica de Lowstreetsidewalksequence e a raiva incontida de Hell Around.

Em 2002, gravam uma versão de um dos mais emblemáticos temas de David Bowie, Heroes, para o disco "Mundial 2002".

Os Blind Zero escolheram o mês de Janeiro de 2003 para o início das sessões de gravação do seu novo disco de originais. A Way to Bleed your Lover, com produção de Mário Barreiros (Clã, Ornatos Violeta, Pedro Abrunhosa, entre outros), marca a entrada de um novo elemento para a banda, Miguel Ferreira. Com participações de Jorge Palma e Dana Colley (Twinmen/ex-Morphine), este disco é o reflexo de um novo momento. Um novo imaginário, atitude e um enorme passo em frente na direcção do que de mais profundo se pode resgatar da melhor tradição de escrita de canções. Simultaneamente, um outro mapa sonoro, que substitui a aridez do anterior registo por ambientes mais planantes e trilhos sonoros mais densos e complexos, onde as emoções e as personagens estão, mais do que nunca, no limite, no reflexo da pele, entre o negro e as estrelas.

Em Maio, os Blind Zero são convidados pela MTV para realizar, em Milão, um “MTV Live”. A transmissão deste concerto teve honras de abertura no lançamento da MTV Portugal. Depois de muitos concertos em grandes espaços (onde se destaca o memorável concerto do Festival Sudoeste, com a presença em palco de Jorge Palma), os Blind Zero encetam a Tour de Force, uma Tour em pequenos espaços pelas dezoito capitais de distrito do País, reinventando todo um circuito que se encontrava aparentemente adormecido. Tocando olhos nos olhos, em concertos íntimos e absolutamente únicos.

Quase no fim do ano, na cerimónia de entrega de prémios do MTV Europe Music Awards 2003, realizada em Edimburgo, os Blind Zero vencem a categoria “Best Portuguese Act”. Foi a primeira vez que a MTV atribuiu um prémio a uma banda portuguesa.

Em Dezembro, A Way to Bleed your Lover foi considerado um dos melhores discos do ano por parte da imprensa especializada. Os Blind Zero foram, também, eleitos a melhor banda ao vivo do ano.

Em 2004, os Blind Zero comemoraram os seus 10 anos de percurso, celebrando o acontecimento no Porto, no mês de Março, com um “Concerto especial 10 anos”, onde para além de uma envolvência única e de diversos convidados especiais, puderam ser ouvidos temas nunca ou raramente tocados pela Banda, num espectáculo irrepetível.

O álbum The night before and a new day (2005) carrega em si mesmo um brilho indisfarçável. Conserva resquícios da intensidade relacional e do precipício psicológico de outras eras, mas aponta o caminho da redenção, da liberdade, da luz.

O grupo faz uma versão de "Drive" dos The Cars e realiza uma digressão por vários anfiteatros nacionais. Em 2007 é editado Time Machine (memories undone) - Live Best of unplugged.

Em Setembro de 2009 os Blind Zero vão lançar um novo disco de nome Luna Park. Luna Park é o nome dado a muitos parques de diversão um pouco por todo o mundo desde 1903, alguns deles ainda em funcionamento. O single de avanço deste álbum chama-se Slow Time Love.

Refs.:B.M.,E.L.,Y.
Url:
www.myspace.com/blindzeromusic

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Loto


Os Loto são uma banda portuguesa de Alcobaça. É composta por Ricardo Coelho, João Tiago e João Pedrosa. A música que fazem, pode ser considerada de electro-pop-rock-dance.

Estrearam-se em Outubro de 2002 com o EP Swinging on a Star.

Neste momento promovem o seu álbum "Beat Riot" que conta com participações de Peter Hook, baixista dos Joy Division e New Order, e ainda de Del Marquis, guitarrista dos Scissor Sisters.

Refs.:B.M.,Y.,E.L.,MS.
URL :
www.myspace.com/iloveloto

Kussondulola


Kussondulola é uma banda de reggae portuguesa. O líder da banda é o angolano Janelo da Costa.
Em 1995 lançaram o seu álbum de estreia. O disco incluía sucessos como "Dança No Huambo" e "Perigosa", entre outros.
O grupo toca em Vilar de Mouros, lança o disco em Espanha e vence o Prémio Banda Revelação dos Prémios Blitz.


Refs.:B.M.,E.L.,MS.
URL:
www.myspace.com/kussondulola

domingo, 19 de julho de 2009

B Fachada


“Princesa pop, palhaço pirómano, petrarquista pirata, perfeccionista patife, porfiado e prolixo poeta - tudo adjectivos começadas por “b”.
B Fachada é um multi-instrumentista virtuoso: do piano à guitarra, passando pela viola braguesa e pelo trompete vocal. Do soneto maldito ao cianeto alexandrino, passando pela grandiloquência transmontana e pela rusticidade jazzística de um scat: é multi-instrumentista virtuoso este B Fachada.
Refs.:LFM,B.M.

sábado, 18 de julho de 2009

W.C. Noise



Os W.C. Noise formaram-se em 1990 no Porto e conseguiram marcar a sua existência
como uma das bandas pioneiras de Thrash Metal em portugal. A banda separou-se em
1996.

Membros
• Nando (vocais)
• Rodolfo Cardoso (guitarra), ex-Dove
• Victor (baixo)
• Pedro (bateria)

Discografia
• You'd Better Shut Up! (Demotape, 1992)
• Loud & Mad (LP, 1992)• Reality Asylum (LP, 1994)Refs.:B.M.,E.L.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Barrako 27


Né, nascido no Porto, criador, produtor e voz principal do projecto firmou a sua intenção de criar Hip-Hop no seu próprio.

Regressou à sua cidade natal aos 16 anos, vindo da Alemanha, sendo na altura (1983) um dos primeiros punk's da cidade. Seguiram-se viagens à deriva por oito países da Europa, de mochila e saco-cama às costas, que várias vezes o levaram a França. Nasceu aí o seu gosto pela rima e pelo Hip-Hop, junto à ‘escola francesa’, na sua cena mais underground.

No regresso surgiu então a possibilidade de pôr as suas ideias em campo. Entre PC emprestado e PC comprado, produções de qualidade ascendente, ensaios e concertos de apresentação. O Barrako alastra-se desse modo por Porto e Gaia, atraindo atenções e reconhecimento to do seu valor e esforço, apresentando beats com diversas influências, sentidos e cheios de emoções.

Convicto dos seus ideais,fiel aos seus principios ,Né consegue mostrar dando a voz ao seu projecto Barrako 27 ,que a palavra a frase e a rima ,concentra tudo o que a ela é volvido.... a mensagem.
Paz.
Refs.:MyS.,B.M.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

General D


Nos alvores da década de 90, General D é já um dos grandes dinamizadores e pioneiros, pois claro, do rap em solo luso. Em 1990, organiza mesmo o primeiro festival de rap em Portugal. Tal acontecimento teve lugar na “Incrível Almadense”, na cidade do Cristo-Rei. De entre o leque de convidados para este evento destacaram-se Black Company, African Power e o próprio General D. Em 1993, tornar-se-ia o primeiro rapper nacional a assinar um contrato discográfico. General D afiliou-se à EMI-Valentim de Carvalho. Passado um ano, saía o EP “Portukkkal é um Erro”. Devido à novidade e ao carácter explícito das letras, Portugal recebeu mal o trabalho do artista. Todavia, a implantação do rap em Portugal estava feita e o nome de General D figuraria para sempre no livro de honra do rap em Portugal, em virtude do seu pioneirismo. O abalo que General D provocou extravasou mesmo as fronteiras de Portugal.Refs.:P.U.,B.M.

domingo, 12 de julho de 2009

John Is Gone


Nascidos em 2005, os John is Gone surgiram na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, onde grande parte deste grupo de amigos estudava. Após alguns concertos no Porto, cidade natal do projecto, os John is Gone avançam para um período de estúdio, onde se dedicaram à composição e gravação de um EP no inicio de 2007, no estúdio de Mário Pereira.Refs.:B.M.,LFm

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Rao Kyao


Rão Kyao é um músico e compositor português, famoso como intérprete de flauta de bambu e de saxofone. Nascido João Ramos Jorge, em Lisboa, em 1940 , passou parte da sua infância em Macau, onde seu pai se encontrava a prestar serviço militar. Dessa vivência resultou o nome artístico de inspiração oriental Rão Kyao, adoptado em 1975. Foi aluno do colégio militar.

Estreou-se ao vivo como intérprete de saxofone tenor aos 19 anos de idade, tendo sido nessa fase inspirado pelo Jazz. Para além de tocar em numerosos clubes lisboetas, tocou também no estrangeiro, em países como Dinamarca, Espanha, França e Holanda. Fixou-se na França até ao 25 de Abril, evitando assim a guerra colonial.

No fim da década de 70, partiu para a Índia, tentando redescobrir o elo perdido entre a música portuguesa e a música do oriente. Durante esse período, estudou música indiana e flauta bansuri. Dessa experiência, resultaram o álbum Goa, em 1979, e novas sonoridades no seu trabalho.

Em 1983, lançou o álbum Fado bailado, que viria a ser o primeiro álbum português a chegar a disco de platina. Nesse trabalho, interpretou ao saxofone diversas obras de Amália Rodrigues, com a colaboração do mestre da guitarra portuguesa António Chainho.

No ano seguinte, lançou o álbum Estrada da luz, que viria a torná-lo famoso a nível nacional pelas suas interpretações com flauta de bambu.

No ano de 1996, regressou ao fado, gravando o álbum ao vivo Viva o fado.

Em 1999, compôs o hino oficial da cerimónia da transferência de soberania de Macau, tendo nesse âmbito gravado o álbum Junção, com a orquestra chinesa de Macau. O tema Macau viria a regressar à sua obra em 2008, no álbum Porto Interior, gravado em parceria com a intérprete chinesa Yanan.

Refs.:B.M.,E.L.

Julio Pereira


Júlio Pereira é um músico, compositor e musicólogo português, cujas músicas se caracterizam pela utilização de instrumentos tradicionais portugueses, como o cavaquinho, o bandolim e a viola braguesa. Apesar de ter iniciado a sua carreira como músico rock, cedo começou a trabalhar na música tradicional portuguesa.

Destaque-se a sua participação com outros músicos como os The Chieftains, Carlos do Carmo, Zeca Afonso ou Pedro Burmester. Colaborou também com Fausto Bordalo Dias no álbum Por Este Rio Acima de 1982, um dos álbuns mais importantes da música popular portuguesa, tocando cavaquinho e viola braguesa. Na sua carreira a solo editou alguns albums memoráveis como Cavaquinho em 1981, Braguesa em 1982 e O Meu Bandolim em 1992.

Refs.:B.M.,E.L.,B.N.A.

Carlos do Carmo




Carlos do Carmo, nome artístico de Carlos Alberto Ascenção de Almeida, (n. Lisboa, 21 de Dezembro de 1939), cantor e intérprete de Fado português.

É filho de Lucília do Carmo, fadista e de Alfredo de Almeida, livreiro e gerente hoteleiro.

Carlos do Carmo estudou Hotelaria na Suíça. Iniciou a sua carreira artística em 1964 embora tivesse gravado um disco aos nove anos.

Nesse mesmo ano, casa-se com Judite do Carmo, casamento que se mantém do qual resultaram três filhos, Cila, Alfredo e Gil

Representou Portugal no XXI Festival Eurovisão da Canção em 1976, com o tema Flor de Verde Pinho (baseado no poema de Manuel Alegre). No Festival RTP da Canção desse ano foi o único intérprete. Nas últimas canções apresentadas estavam temas como Estrela da Tarde.

De entre muitas outras, as suas canções mais conhecidas são; Os Putos, Um Homem na Cidade, Canoas do Tejo, Lisboa Menina e Moça, Duas Lágrimas de Orvalho e Bairro Alto.

Representou Portugal em inúmeras digressões por vários países, passando pelo Olympia de Paris, pelas Óperas de Frankfurt e de Wiesbaden, no Canecão do Rio de Janeiro, no Savoy de Helsínquia e por outras cidades, como Sampetersburgo, Copenhaga, São Paulo, entre outras. A nível nacional destacam-se os concertos na Fundação Gulbenkian, Mosteiro dos Jerónimos, Casino Estoril ou no CCB.

É cidadão honorário da cidade do Rio de Janeiro, membro da Honra do Claustro Ibero-Americano das Artes, passando pelo diploma conferido pelo Senado de Rhode Island nos Estados Unidos pelo seu contributo para a divulgação da música portuguesa, do Globo de Ouro de Mérito e da Excelência, do Prémio da consagração de carreira da Sociedade Portuguesa de Autores, até ao reconhecimento Nacional com a Ordem do Infante D. Henrique.

Figura também como pioneiro na nova discografia Portuguesa devido ao seu disco Um Homem no País, que foi o primeiro CD editado por um artista em Portugal.

José Maria Nóbrega acompanha-o em guitarra há 36 anos. Foi homenageado na celebração dos seus 40 anos de carreira, em 2003.

Em 2008 recebeu o prémio Goya para Melhor Canção Original, com o Fado da Saudade. A canção faz parte da banda sonora do filme Fados, que concorria à edição de 2008 daqueles que são considerados os óscares espanhóis. No entanto foram levantadas dúvidas sobre a verdadeira autoria deste fado.

Refs.:Y.,B.M.,J.P.,E.L.

Camané


Em 1979 ganhou a Grande Noite do Fado, numa época em que não havia competição em separado para os mais novos, o que lhe possibilitou a gravação de álbum produzido por António Chainho. Gravou mais alguns discos nesta fase.

Depois de interrupção de alguns anos regressou às lides do fado, actuando em diversas casas de fado. Participou também em produções de Filipe La Féria - "Grande Noite"; "Maldita Cocaína"; "Cabaret" - onde se evidencia.

Em 1995 grava o disco "Uma Noite de Fados" com a colaboração de José Mário Branco.

O álbum "Na Linha da Vida" foi editado em 1998.

"Esta Coisa da Alma" é o disco de 2000. "Pelo Dia Dentro" é lançado em 2001.

Grava ao vivo o disco "Como sempre... Como dantes".

A partir de 2004 esteve envolvido no projecto "Humanos" ao lado de Manuela Azevedo e David Fonseca bem como dos músicos Nuno Rafael, João Cardoso e Hélder Gonçalves, do qual resultaram dois álbuns (Humanos e Humanos ao Vivo) e um DVD, relativo aos concertos nas casas de espetáculos chamadas Coliseu de Lisboa e Coliseu do Porto, em Junho de 2005, onde Camané revelou a sua versatilidade de interpretação.

Em 2006 é lançado o DVD "Ao vivo no São Luíz".

O álbum "Sempre de Mim", editado em 2008, marca o regresso aos discos de estúdio.

Refs.:B.M,E.L.,Y.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Smix Smox Smux



Este trio que edita agora o seu primeiro álbum, "Eles São os Smix Smox Smux", cria música eléctrica que entusiasma e põe lá dentro histórias e personagens contadas e tratadas com humor desconcertante - nunca nos tínhamos lembrado disto assim, mas todos reconhecemos o que passa: de telemóveis modernaços ao aquecimento global, das Famel Zundapp dos subúrbios ao revivalismo urbano dos anos 1980. Baixista
José Figueiredo (o Smix),guitarra e voz Filipe Palas (o Smox),baterista Miguel Macieira(o Smux). Refs.,B.M.,B.Íp.

domingo, 5 de julho de 2009

Manuel Freire


Manuel Augusto Contro Pinho Freire (n. Vagos, 25 de Abril de 1942), cantor português.

Frequentou o ensino liceal em Ovar e Aveiro, chegando a estudar Engenharia, em Coimbra e no Porto, sem se licenciar. Entra no Teatro Experimental do Porto, em 1967, aceitando um convite de Fernando Gusmão. Entretanto estreava-se na música, com um EP que continha Dedicatória, Eles, Livre e Pedro Soldado, em 1968. A sua obra não escapa à Censura da época, vindo a ser probidos os temas Lutaremos meu amor, Trova, O sangue não dá flor e Trova do emigrante. Aparece na televisão, em Zip-Zip, em 1969, para interpretar Pedra Filosofal, poema de António Gedeão, o que lhe vale o Prémio da Imprensa desse ano. No álbum Manuel Freire musica poemas de António Gedeão, José Gomes Ferreira, Fernando Assis Pacheco, Eduardo Olímpio, Sidónio Muralha e José Saramago. É distinguido com o Prémio Pozal Domingues. O EP Dulcineia é lançado em 1971. Em 1972 colabora na banda sonora da longa-metragem de Alfredo Tropa, Pedro Só. Edita, em 1973, o LP De Viva Voz, gravado ao vivo com José Afonso e José Jorge Letria. Recebe a colaboração de Luís Cília em Devolta (1978). Em 1986 o disco lançado pela CGTP-IN, 100 Anos de Maio, inclui a sua música Cais das Tormentas. Em 1995 actuou na Festa do Avante numa homenagem a Adriano Correia de Oliveira onde foi acompanhado pela Brigada Victor Jara. Lágrima de Preta é incluído na compilação Sons de Todas as Cores, de 1997. Colaborou ainda no disco Florestas Em Movimento, com Carlos Alberto Moniz, patrocinado pela Direcção Geral das Florestas, e em Pelo sonho é que fomos. Em 1999 lança o disco As Canções Possíveis onde canta a poesia de José Saramago, de Os Poemas Possíveis, edição da Caminho. Em 2006 colaborou com José Jorge Letria e Vitorino num CD para crianças acerca da Revolução dos Cravos, intitulado Abril, Abrilzinho.

Torna-se em presidente da Sociedade Portuguesa de Autores no seguimento da contestação a Luiz Francisco Rebello. Abandona o cargo em 2007, devido a problemas de saúde.

Refs.:B.M.,E.L.

Humanos


Humanos é o nome de uma banda musical portuguesa, constituída em 2004 para cantar temas inéditos de António Variações.

A banda é constituída por: Camané, David Fonseca, Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves dos (Clã), Nuno Rafael, João Cardoso (Bunnyranch) e Sérgio Nascimento. As vozes estiveram a cargo de Manuela Azevedo, Camané e David Fonseca. Os restantes membros estão ligados aos instrumentos musicais.

As músicas cantadas pelo grupo são de autoria de António Variações e tinham sido entregues pelo seu irmão Jaime Ribeiro a David Ferreira, administrador da EMI, num caixote contendo diversas cassetes e bobinas que entretanto se 'tinham perdido' durante vários anos quando da mudança de instalações da empresa.

O seu CD de estreia Humanos foi um grande êxito, tendo sido disco de platina.

O grupo deu alguns concertos: no Super-Rock e no Festival de Sudoeste. Em 4 de Dezembro de 2006 foi oficialmente abolida com o lançamento de um CD e dois DVD's.


Refs.:B.M.,E.L.

sábado, 4 de julho de 2009

Paulo Bragança


Nasceu na então colónia portuguesa de Angola, tendo regressado com os seus pais para Portugal com doze anos, acabando por ir viver para a nortenha cidade de Bragança.

Desde muito novo esteve exposto ao fado pelo facto do seu pai tocar guitarra portuguesa como fadista amador.

Bragança foi para Lisboa para estudar num curso de Direito e começou a cantar no Bairro Alto, tendo em 1988 actuado numa noite de fado promovida pela Associação Académica de Lisboa. Esta experiência inspirou-o a seguir uma carreira musical, gravando o seu primeiro trabalho em 1991.

Por estes primeiros tempos, Paulo Bragança tentava chocar os mais tradicionalistas do mundo do fado, por exemplo, pela forma de vestir, usando camisolas de manga curta ou casacos de cabedal e calçando botas de combate ou cantando totalmente descalço. Cantar descalço seria um pormenor pelo qual passaria a ser imensamente reconhecido.

Em 1993, participou no 29º Festival RTP da Canção com o grupo Cid, Bragança & Ca. Lda., formado com José Cid, tendo o tema "O Poeta, o Pintor e o Músico" arrecadado o 2º lugar, numa edição vencida por Anabela.

O seu segundo álbum Amai foi editado em Portugal no ano de 1994, pela Polygram, viria em 1996 a integrar o catálogo da editora de David Byrne, a Luaka Bop.

No cinema, participou no filme Tráfico de João Botelho, com estreia em 1997, no papel de "Padre Lino", ao lado de nomes como Margarida Emília Correia, Alexandra Lencastre, Laura Soveral, Isabel de Castro, João Perry, Rita Blanco ou Canto e Castro.

Paulo Bragança canta a Alma de um povo. Digamos que, se a sua voz já por si representa um documento poético, ele está tão próximo do Futuro como de um Portugal Templário. O seu sentir que vibra nas palavras da Poesia e nos sons do seu Ser, é um grito de desafio à Beleza e ao Amor - o verdadeiro Quinto Império dos descobridores da Alma. O seu trovadorismo é a união Sagrada deste povo, com o Portugal Profundo da sua História Oculta. Paulo Bragança representa-se na Arte; o Mistério é a sua Lei. Ele profetiza, cantando, o regresso definitivo de uma Civilização Espiritual.Refs.B.M.;E.L.

Slimmy


Slimmy é um músico português, de nome real Paulo Fernandes, que usa o rock como meio de expressão, mais precisamente o electro rock. Aliando um visual irreverente com um estilo de música viciante, é um dos grandes fenómenos actuais da música Portuguesa.

É oriundo de Rio Tinto (Red River), distrito do Porto. Em palco é acompanhado pelo Garcez (baterista) e pelo Garim (baixista).

O seu álbum, Beatsound Loverboy está a fazer furor em Portugal, tendo participado no festival Paredes de Coura. Teve também a presença de duas músicas suas na série Morangos com Açúcar, nomeadamente Beatsound Loverboy e You Should Never Leave me (Before I Die).

Esteve durante alguns anos em Londres, Inglaterra, onde conheceu várias pessoas do cenário internacional musical, estabelecendo contactos importantes, o que lhe proporcionou a ter a música Bloodshot Star na banda sonora da série americana CSI: Miami
Recentemente o seu álbum Beatsound Loverboy foi considerado o 3º melhor álbum nacional desde 1994, numa votação realizada para comemorar os 15 anos da Antena 3

Refs.:E.L.,B.M.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mundo cão




Originária de Braga desde 2005 os Mundo Cão tem como base ,letras irreverentes apoiadas em fortes melodias marcantes.


Como é bela a deusa do meu céu Actriz de ralé No meu mausoléu de ninfas da maré Faz dança do véu Com um sururu de se tirar o chapéu
A feliz garça com o seu girar Transmuta por dom O meu lupanar em casa de bom tom Angélico altar Onde o varonil tem gosto em capitular

Bem vindos ao meu bazar
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia

A morfina

É tão quente a raça do seu ser Seu jeito fatal De dar a entrever o gozo sensual O mole prazer Que a carne retêm depois de esmorecer
E sem mais me deixa suspirar Na maior nudez Que venha a rodar a ter ser minha vez Os braços no ar Que me faça vir na graça do seu picar

Bem vindos ao meu bazar
Propõe chás do Sião, pepitas do Brasil, joias da Pérsia

Morfina
Não perdes nada em entrar
Vem ver a actuação, o exótico pernil, a doce inércia

A morfina

Refs.:B.M.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Mler Ife Dada



Um dos projectos mais originais da nova música portuguesa, na sua vertente Pop/Rock teve origem em Cascais, em 1984, onde se formam os Mler Ife Dada .

Inicialmente o grupo era formado por Nuno Rebelo (ex-Street Kids), Augusto França, Pedro D'Orey e Kim.

Com este line-up, a banda edita o seu primeiro trabalho discográfico, um máxi-single intitulado "Zimpó".(1) Este tema era cantado em português, sendo que os restantes ("Stretch my Face" e "Spring Swing") eram cantados em inglês.

Neste primeiro trabalho as vozes estavam a cargo de Pedro D'Orey, que abandonará o grupo pouco depois para ceder o seu lugar a Anabela Duarte, uma figura carismática, com voz fadista e que tinha pertencido a outros projectos inovadores, como os Ocaso Épico e Bye Bye Lolita Girl.

Anabela já tinha participado no tema "Apartheid Hotel" dos GNR, onde fazia um dueto com Rui Reininho.

A banda, já com a nova formação(2), grava um single que inclui "L'amour Va Bien, Merci" e "Ele e Ela... e Eu", este último uma versão do tema que Madalena Iglésias cantou no Festival RTP, nos anos 60. (3)

O jornal BLITZ considera a banda como a grande revelação dos últimos tempos da música moderna portuguesa e convida-a para abrilhantar a festa do 2.º aniversário do hebdomadário, no Rock Rendez- Vous, onde esgotam a lotação. (4)

Em 1987 editam o seu primeiro longa duração "Coisas que Fascinam", onde se condensam todos os estilos que o grupo pratica (desde o experimentalismo às coladeras cabo verdianas, no tema "Siô Djuzé", este com a colaboração de Rui Reininho). O tema "Alfama" é a aproximação ao universo fadista tão caro a Anabela Duarte. Este disco é considerado pelo jornal "Público" como um dos melhores de sempre da música feita em Portugal, distinção que só prova a criatividade do grupo.

A vocalista da banda gravará, no ano seguinte um disco de fado intitulado "Lisbunah" que mostra a cantora em todo o seu esplendor fadista.

Em 1989, os Mler If Dada gravam o seu segundo LP "Espírito Invisível" que, embora aclamado pela crítica, não tem grande aceitação nas rádios. Apenas a faixa "Walkman Man" obtém algum sucesso.(5)

Com a fraca aceitação pelo público deste segundo trabalho, os convites para espectáculos começam a rarear e Anabela abandona o grupo, sendo substituída por Sofia Amendoeira que não tem o carisma e as virtudes de "performer" de Anabela. Com este line-up, a banda ainda edita um EP(6), mas dissolve-se definitivamente; pouco tempo depois.

Os dois LP's do grupo foram reeditados na colecção Coração Português da Polygram, com as capas originais e o próprio CD fazendo lembrar um velho disco de vinil.

Em 2003 a Universal edita a compilação "Pequena Fábula" que inclui novas versões de "Zuvi Zeva Novi" e de "L' Amour Va Bien Merci".(7)

ARISTIDES DUARTE / NOVA GUARDA

(1) Em Junho de 1984, os Mler Ife Dada venceram o primeiro concurso de música moderna do Rock Rendez Vous e como prémio gravaram o EP "Mler Ife Dada" cujo tema principal era "Zimpó".

(2) Pedro d'Orey abandona o grupo e é substituído por Filipe Meireles. Filipe Meireles é chamado a cumprir o SMO (Serviço Militar Obrigatório) e Kim abandona o grupo (voltaria ao grupo, apenas para alguns concertos, em 1988). Entram para o grupo a cantora Anabela Duarte [«passei-me para a oposição, a convite do Nuno Rebelo que me tinha visto a cantar com os GNR na Aula Magna.» AD/APS] e os irmãos Zezé e Nini Garcia (ex-Urb).

(3) "L'Amour va bien, Merci" aparecia também na colectânea "Divergências" da Ama Romanta. «Esse single é uma pérola. Uma mina de ouro, na melhor das hipóteses... Adorei cantar, adorei o estúdio de oito pistas, adorei a capa. Adorava os músicos e diverti-me imenso a ver pelo vidro do estúdio a cara de prazer e de gozo do João Peste, enquanto eu ia inventando o meu discurso em francês transcendental, falando na devida desproporção entre emoção e sexo e cães a ladrar e política liberal e de como o chá faz mal à garganta e outras coisas importantíssimas!... Adorava ainda que fosse reeditado, mas ninguém me liga nenhuma.» AD/ APS

(4) O saxofonista José Pedro Lorena entra para a banda.

(5) «Acho que ["Espírito Invisível"] é um disco genial, talvez mais de autor – do Nuno Rebelo – porque nessa altura, realmente, as coisas já não estavam muito bem... Mas eu também comecei a experimentar coisas diferentes com a voz e as letras. Tem momentos e canções muito boas. Era, no entanto, um disco difícil, em termos de música pop, e o público, por vezes, gosta que lhe sirvam sempre o mesmo prato.» AD/APS A formação que gravou o disco incluía Bruno Pedroso (bateria) e José António Aguiar (baixo), e Rebelo passou para a guitarra.

(6) O máxi-single "Mler Ife Dada", editado em 1990, inclui a regravação de 4 temas do LP "Espirito Invisivel" ("Choro do vento e das nuvens", "Erro de Cálculo", "Walkman Music" e "À Chuva") interpretados por Sofia Amendoeira, cantora que foi aconselhada ao grupo pela primeira professora de canto de Anabela Duarte.

(7) «(a editora) perguntou-nos se não havia alguma coisa por editar». Não havia. Mas Nuno Rebelo lembrou-se de uma versão instrumental de "L'Amour Va Bien, Merci", que tinha feito em 1995 para um bailado, e propôs a tal «versão "unplugged"» de "Zuvi Zeva Novi". «Foi só tempo de marcar estúdio e dias depois estávamos a gravar», conta. in Culto!


Refs.:Anos 80,B.M.